#2 - O Papai Noel sente calor no Brasil?

▴ Papai Noel dançando com Pai João, ilustrado por Monteiro Filho em 1952. 


É véspera de Natal e, enquanto me refugio debaixo do meu querido ventilador de teto, me pergunto se o pobre Papai Noel vai sentir muito calor esse ano. Apesar do tempo lá fora estar nublado, me sinto indisposto só de pensar em ficar alguns minutos sem um ventilador, ou um ar-condicionado, ou um leque que seja. Afinal, estou no Rio de Janeiro e é verão. Isso significa que os nossos dias de dezembro são quentes e úmidos, com chuvas torrenciais que nada mais fazem para além de piorar o mormaço. E veja que eu digo isso vestindo camisa de mangas, short e chinelos. O bom velhinho, que deve sobrevoar a minha casa dentro em breve com seu trenó, veste uma roupa digna de um morador da Groenlândia. Com suas pesadas galochas, seu volumoso casaco, sua espessa calça, suas luvas e seu gorro – para não falar daquela barba cerrada que ele insiste em manter! –, é muito fácil imaginar o Papai Noel no mínimo passando um lenço pelo rosto de vez em quando, pra secar o suor.
Fico imaginando o que ele pensou do Brasil na primeira vez em que nos visitou. É desconcertante constatar que isso não faz tanto tempo assim. O Papai Noel, que começou as suas atividades na Europa e na América do Norte em meados do século XIX, só começou  a fazer parte do natal brasileiro no início do século passado. Porém, foi só na década de 1930 que ele realmente se transformou em uma figura popular entre as crianças daqui. Ou seja, é bem possível que a minha bisavó, em seus primeiros anos de infância, não tenha conhecido o Papai Noel. Quando ele finalmente aterrissou no Brasil, já chegou pronto. Suas galochas, suas roupas vermelhas, seu gorro e sua barba já eram características consagradas de sua imagem. Seu papel como premiador das crianças bem comportadas também já estava bem assentado. Claro que nem sempre foi assim. Ao longo do século XIX, o Papai Noel assumiu diversas funções e vestiu diversos tipos de roupas antes de se estabilizar na condição que nos é familiar hoje. Dizem que foi a Coca-Cola quem deu ao Papai Noel as suas roupas vermelhas. Isso não é verdade, mas é necessário reconhecer que essa marca de refrigerantes, adotando o bom velhinho como garoto-propaganda, teve um papel importante na consolidação dessa imagem específica (P.S.: Enquanto eu apresentava esse texto, minha namorada, que é uma grande apreciadora da Coca-Cola, insistiu que foi essa empresa a responsável pelo avermelhamento do velho Noel. Apesar de existirem ilustrações do Papai Noel de roupas vermelhas datadas de décadas antes da criação da Coca, registro aqui a insatisfação dela, como prova do meu amor).
A década de 1930 – a época da popularização do Papai Noel por aqui – foi um período muito engraçado no Brasil. Duas tendências culturais conflituosas se digladiavam e se reconciliavam no coração dos brasileiros. De um lado, havia um insistente nacionalismo, que começara a se desenvolver a partir de certas correntes do movimento modernista da década de 1920. A bem da verdade, desde o início da república, em 1889, a busca pela valorização de uma identidade nacional era uma constante nos discursos políticos, literários e artísticos. Em 1930, porém, essa busca pela verdadeira identidade brasileira se converteu em uma rejeição aos elementos culturais estrangeiros, como músicas, filmes, pinturas, festas etc. Chama-se “nativismo” essa tendência de favorecer apenas o que tem suas origens em seu próprio país. Os mais moderados dos modernistas pregavam que o Brasil deveria sim olhar para as tendências que vinham de outros países, mas apenas com o intuito de adaptá-las à realidade e à cultura próprias da nossa nação. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas proclamou o início do Estado Novo no Brasil, uma ditadura baseada nos princípios nacionalistas e no enaltecimento de uma suposta cultura genuinamente brasileira.
Por outro lado, e paradoxalmente, os anos 30 também foram o tempo de um intenso americanismo. Os Estados Unidos da América, que até o início do século se caracterizaram por uma postura isolacionista em relação aos conflitos e movimentos globais, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) passou a interferir cada vez mais na política e na cultura dos outros países. Isso pode ser explicado pelo fato de que, após a guerra, a Europa estava devastada; os estadunidenses, então, que haviam lucrado muito com a guerra, substituíram os europeus no posto de maiores potências políticas, econômicas e culturais do planeta. O Brasil foi alvo dessa tendência americanista tanto quanto a Europa. O nacionalismo brasileiro era contrabalanceado por um fascínio e  por uma admiração pela cultura dos Estados Unidos, a qual se infiltrava rapidamente na vida cotidiana através da publicidade e dos produtos importados da América do Norte. Foi nessa onda que o Papai Noel chegou aqui, sendo carregado pelos filmes estadunidenses, pelos cartazes da Coca-Cola e pelas propagandas dos fabricantes de brinquedos. Apesar de ser natural da Finlândia, ele já falava inglês havia um bom tempo.
Nesse contexto de tendências ambíguas e contraditórias, não é difícil perceber que as primeiras décadas de trabalho do Papai Noel no Brasil foram particularmente laboriosas. Em primeiro lugar, não era um consenso que os presentes deveriam ser entregues pelo velho barbudo. Encontramos, em jornais da época, menções de que quem entrava escondido nas casas das crianças para deixar presentes era São Nicolau. Em outras citações, é dito que o responsável por essa tarefa era o Menino Jesus em pessoa. Essa multiplicidade de personagens refletia uma predisposição que datava desde a Idade Média. Naqueles longínquos séculos medievais, cada país tinha uma tradição diferente a respeito da entrega dos presentes natalinos. No século XIX, após um período de relativa desvalorização do Natal, o Papai Noel passa a vigorosamente eliminar a sua concorrência, concentrando em si características de São Nicolau, do Menino Jesus, do Velho do Norte e de outras figuras que hoje nos soam como impróprias para a importante função de recompensar as crianças na noite do dia 24 para o dia 25 de dezembro. No Brasil da década de 1930, era possível testemunhar os últimos suspiros dessas tradições alternativas.
Contudo, mesmo monopolizando o mercado natalino, o Papai Noel teve uma outra grande dificuldade. Se para as crianças ele era uma espécie de divindade, para muitos adultos o bom velhinho era uma figura intolerável. A primeira das duas grandes razões para a não aceitação do Papai Noel pode ser encontrada na religião. Um jornal católico de 1936, aqui mesmo no Brasil, anunciava: “morra o Papai Noel e viva o Menino Jesus”! Naquele mesmo ano, um outro jornal afirmava convictamente que as famílias cristãs haviam substituído Jesus, que era o verdadeiro sentido do Natal, pelo Papai Noel, que era o “patriarca dos comerciantes de brinquedos, patrono das plutocracias, lacaio dos felizes, juiz que julga com as leis de Satanás as criancinhas de todos os países”. Uma “plutocracia”, é bom lembrar, é o poder do dinheiro. Essa aversão do cristianismo em relação ao Papai Noel era observável também na Europa. Em 1951, na antevéspera de Natal, um grupo de cristãos apoiados pelo clero agrupou-se na frente da catedral da cidade de Dijon, na França, para a execução do Papai Noel. Naquela tarde, o bom velhinho foi enforcado e queimado diante da multidão atônita.
O antropólogo Claude Lévi-Strauss, analisando o que aconteceu em Dijon, afirmou que era perfeitamente compreensível que católicos e protestantes temessem o Papai Noel, uma vez que as características específicas dessa tradição natalina a configuravam como um ritual muito próximo do paganismo. Ainda hoje, na verdade, certas vertentes cristãs, como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, rejeitam o costume de se esperar presentes do Papai Noel. De maneira geral, porém, o cristianismo contemporâneo adotou o Papai Noel como um grande símbolo para educar as crianças a respeito da generosidade e do amor de Jesus. Essa interpretação, na verdade, já existia em algumas manifestações da década de 1930. Por outro lado, naquela mesma década, a dimensão religiosa da rejeição também estava associada a outros fatores. Um deles era o antissemitismo. Um dos jornais que mencionei no parágrafo anterior associava abertamente a difusão internacional do Papai Noel a uma conspiração judaica. A destruição do Natal através da veneração do Papai Noel seria uma ferramenta dos judeus para enriquecer em cima do colapso do cristianismo e da civilização ocidental.
A segunda grande razão que justificou, nos anos 30, o desprezo dos adultos em relação ao Papai Noel, foi a necessidade de se valorizar a cultura propriamente brasileira. Como dissemos, eram tempos de um agudo nacionalismo. Como poderia um homem branco como a neve, trajando roupas que em nada condiziam ao clima tropical, ser no Brasil o símbolo de uma das maiores festividades do ano? E aqui voltamos ao ponto de partida desta postagem. O natal como um todo, por se referir a uma tradição que se originou na Europa e que foi transmitida principalmente pelos Estados Unidos, é celebrado ao redor de símbolos que remetem ao frio do inverno no hemisfério norte. Se hoje nós percebemos o descompasso existente entre os rituais natalinos e a nossa realidade brasileira, é muito difícil sequer cogitarmos uma renovação completa de nossos símbolos. Na primeira metade do século passado, porém, quando o Papai Noel era uma novidade recente e o Natal ainda era uma festa em construção, era bem plausível que propostas de alternativas nacionalistas e nativistas fossem apresentadas para o simbolismo natalino. E elas realmente foram apresentadas, como veremos adiante.
Em 1932, nas proximidades do Natal, o escritor Christovão de Camargo lançou em um jornal a ideia de substituir o Papai Noel, no Brasil, pelo Vovô Índio. Esta figura seria um homem indígena bem-humorado, trajando penachos e adornos coloridos, que, na noite de Natal, entraria escondido nas casas para deixar presentes. O Vovô Índio executava tal tarefa segundo uma incumbência que recebera do próprio Menino Jesus. Percebe-se logo que a sua função era a mesma de seu concorrente. A vantagem do Vovô Índio em relação ao velho finlandês, segundo Christovão de Camargo, é que ele estimularia nas crianças a valorização da arte, da história e da cultura do Brasil. Ao esperar presentes do Papai Noel e ao adotar símbolos referentes ao inverno, os cidadãos brasileiros estariam aprendendo desde cedo a serem subservientes à cultura estrangeira. Por essa mesma razão, Camargo também propôs que o pinheiro natalino fosse substituído pela mangueira. O Vovô Índio teve certa popularidade ao longo dos natais seguintes, recebendo apoio do presidente Getúlio Vargas e sendo personagem de alguns livros infantis escritos pelo seu próprio criador. Contudo, no final da década, o Vovô desapareceu como se nunca tivesse existido.
É verdade que boa parte da fama do Vovô Índio se deveu menos ao agrado do público do que à ridicularização da qual ele foi alvo. Enquanto nos meios oficiais e na literatura o Vovô Índio aparecia como o novo representante máximo do Natal brasileiro, nos meios intelectuais e populares a existência desse personagem era geralmente classificada como ingênua e utópica. Em 1952, vinte anos após o nascimento do Vovô Índio, outra figura surgiu como potencial usurpador do Papai Noel no Brasil. Tratava-se do Pai João, criado por Joracy Camargo e Hekel Tavares, e ilustrado no início desta postagem. Na história que foi construída ao redor de sua figura, ele recebe do Papai Noel a competência de distribuir os presentes no território brasileiro. Para isso, o Pai João, que foi totalmente construído a partir do estereótipo do preto velho – o homem negro sábio e alegre –, pega emprestado o traje tradicional do velho Noel. Se o Vovô Índio teve uma vida intensa e curta, o Pai João teve uma relevância cultural praticamente nula. O Vovô Índio conseguiu se manter por alguns anos na boca do povo, mesmo que instavelmente, como uma alternativa ao Papai Noel, enquanto que o Pai João, criado vinte anos depois, nunca sequer foi cogitado como uma possibilidade séria. Da mesma forma, se o Vovô Índio era um substituto completo ao bom velhinho, a história de origem do Pai João já o colocava como uma espécie de funcionário do Papai Noel. O que aconteceu ao longo desses vinte anos que separam o nascimento dessas duas figuras nativistas foi a popularização e o consequente enraizamento do mito do Papai Noel no Brasil.
A derrota avassaladora sofrida tanto pelo Vovô Índio quanto pelo Pai João podem servir de fundamentos para quem quiser argumentar que o Papai Noel realmente não parece sentir calor no Brasil. Pelo contrário, apesar de personificar o inverno e de vir cercado dos signos do frio, o bom velhinho parece se sentir em casa quando é recebido pelas crianças brasileiras. Muitas pessoas, ao contrário, usariam a prevalência do Papai Noel como uma prova do quão eficaz é o imperialismo estadunidense na cultura brasileira. Tornamo-nos tão americanizados que nem somos mais capazes de experimentar uma dissonância cognitiva quando constatamos a grande distância que existe entre os símbolos que celebramos e a nossa experiência real do Natal. Pelo contrário, até procuramos adaptar a nossa realidade àquela que observamos nos filmes estadunidenses, comendo frutas típicas do hemisfério norte e cantando canções originalmente inglesas. Lembro de um filme brasileiro que assisti há uns anos, “10 horas para o Natal”. Apesar de se passar no pico do verão de São Paulo, esse filme infantil fez todo um malabarismo de roteiro para justificar o fato dos personagens estarem vestindo roupas de frio. Nos parece, muitas das vezes, que é impossível pensar o Natal sem pensar na neve. Antes de sairmos condenando o Papai Noel, entretanto, precisamos considerar mais algumas coisas.
Em primeiro lugar, é necessário sempre lembrar que as festas e tradições são práticas culturais complexas, formadas por elementos que remontam a diversas origens e temporalidades. É de uma ingenuidade extrema reivindicar a adoçaõ apenas de tradições puras, ou seja, sem a contribuição de elementos estrangeiros. A festa junina, por exemplo, entendida por muitos como uma verdadeira festa brasileira, se originou a partir de celebrações europeias. O carnaval, por sua vez, tem suas raízes em povos antiquíssimos: podemos identificar as suas primeiras manifestações ainda na Roma antiga. Com o passar do tempo, elementos europeus e africanos também  foram compondo o nosso carnaval. Por isso, é sempre bom lembrar àqueles que querem depurar as festas natalinas, removendo suas influências europeias e estadunidenses, que o Natal em si é uma festa estrangeira. O cristianismo como um todo é uma religião estrangeira. Na verdade, poderíamos dar um passo além e nos perguntar o que exatamente significa ser "estrangeiro" ou "nativo", uma vez que essas definições são sempre relativas e ambíguas. No sentido em que todas as nossa práticas remontam a povos diferentes de nós mesmos, toda a nossa cultura é estrangeira. No sentido em que nossas práticas organizam e dão sentido às nossas vidas aqui e agora, toda a nossa cultura é nativa.
É claro também que é sempre possível pensar a americanização de nosso Natal a partir de suas dimensões econômicas. Se nós utilizamos uma simbologia invernal em nosas comemorações, é porque estamos acostumados a consumir produtos estrangeiros, como filmes, livros, séries etc. Isso significa que existe um fluxo de dinheiro que corre do Brasil para o exterior, fazendo com que as nossas festas natalinas se transformem numa fonte de lucro para o capital investido a partir de outros países. No entanto, admitir essa realidade não implica necessariamente na condenação dos símbolos e práticas adotados pelo nosso povo, uma vez que isso significaria criticar as consequências ao invés das causas. Além disso, a difusão, no Brasil, de tradições originárias do hemisfério norte não se dá somente a partir de uma linha direta, com agentes estrangeiros estimulando ativamente o nosso consumo de produtos importados. Na antropologia, utiliza-se o conceito de "difusão por estímulo" para se referir ao fenômeno em que um costume importado provoca a sua replicação natural em outra sociedade. Assim, se no início o governo e as empresas estadunidenses divulgavam ativamente a sua cultura natalina no Brasil, depois os próprios brasileiros passaram a assimilar e a replicar esses costumes. Nesse processo, a cultura estrangeira é modificada e adaptada segundo a nossa própria realidade. Afinal, se pararmos para pensar, o nosso Natal tem muitas diferenças em relação ao Natal estadunidense. O Papai Noel parece agir de maneiras diferentes por aqui e por lá.
Por fim, antes que chegue a hora do bom velhinho finalmente passar por aqui, quero considerar o Papai Noel a partir da perspectiva da semiótica. Dentro de uma mesma comunidade cultural, todas as práticas têm significados, os quais são compreendidos por todos os membros. O estudo desses significados compartilhados dentro de uma mesma cultura se chama semiótica. O nosso idioma é o maior exemplo de sistema cultural com significados compartilhados, mas toda a nossa vida cotidiana pode ser pensada desse modo. Stuart Hall – um estudioso a quem muito respeito – explicou que, ao analisarmos uma determinada cultura, pode ser muito vantajoso prestarmos mais atenção no que as práticas significam do que na forma pelas quais elas se manifestam. Pensando por esse lado, é importante lembrarmos que as grossas roupas do Papai Noel, que as lareiras acesas, que os bonecos de neve e que os pinheiros não significam, no Brasil, a estação do inverno. Todos eles são símbolos que, quando invocados por aqui, querem significar somente as festividades natalinas. Nenhum brasileiro, quando enche sua casa de flocos de neve decorativos, quer dizer às outras pessoas que estamos entrando na época do frio! Pelo contrário, o que ela quer dizer – e o que todos os seus compatriotas também compreendem – é que o Natal está chegando.
Considerando tudo isso, é impossível dizer como o Papai Noel se sente aqui em nossas regiões tropicais. Sob certos aspectos, ele deve estar derretendo de calor, e é melhor que dê meia-volta e retorne para o lugar da onde saiu. Ele é um estrangeiro que só teve a sorte de ficar famoso no Brasil porque um certo país mais rico investiu nele como fonte de lucro de poder ideológico. Nesse caso, muito provavelmente precisaríamos de um Vovô Índio ou de um Pai João pra ocupar o seu lugar. Sob outros aspectos, porém, o Papai Noel faz parte da nossa cultura, e viaja tranquilamente do sul ao nordeste com seus trajes de inverno. Enfim, não precisamos resolver esse problema agora. Talvez não precisemos resolvê-lo nunca, já que qualquer discussão no campo da cultura está sujeita a múltiplos pontos de vista. Para além disso, hoje é véspera de Natal, e quero ir logo comer panetone na ceia com minha família. Minha única preocupação hoje é que o Papai Noel não se esqueça de passar pela minha casa essa noite. Tomara que eu não tenha desagradado tanto o bom velhinho com essa minha postagem! Feliz natal a todos!
    
 Para ler mais: 
O ensaio "O suplício do Papai Noel", de Claude Lévi-Strauss;
O artigo "Vovô Índio", de Matheus Papiane.

Um comentário:

  1. Sou a favor de qualquer celebração que envolva muita festança, comida boa e presentes, então pode vir Papai Noel, Vovô Índio, Pai João, a família toda! Kkkkk
    Ademais, sentindo calor ou não, todo mundo sabe que sustentar a pose é importante, e as roupas de frio do Papai Noel nunca vão deixar de ser "hit"!
    Ótimo post!! <3

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